se as palavras tivessem facas e me cortassem os lábios, a língua, as mãos, ao tentar segurá-las na boca,
e se as facas, afiadas, ao dilacerar a carne, escondessem a dor dentro das palavras,
então eu escreveria
27.1.15
Louise Bourgeois
Não mais, não mais dele o infecundo abismo, Que mudo sorve o que mal somos,